Rodolfo, o “Trump” colombiano, disputa a presidência com o ex-guerrilheiro Petro

A primeira volta das presidenciais confirmou um país que teme a esquerda, ainda que lhe tenha dado uma vitória histórica. Mas a matemática eleitoral não engana. A direita uniu-se de imediato para garantir a sua manutenção no poder.

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Gustavo Petro celebra passagem à segunda volta das presidenciais com a sua família e apoiantes Mauricio Duenas Castaneda/EPA

A noite eleitoral da primeira volta das presidenciais da Colômbia demonstrou que a notícia da morte do “uribismo” pode ter sido manifestamente exagerada. Se os 8,5 milhões de votos conseguidos pela candidatura progressista de Gustavo Petro representam um marco histórico nos 200 anos de independência do país, a matemática eleitoral aponta para a possibilidade de uma vitória, a 19 de Junho, de Rodolfo Hernández, o engenheiro de 77 anos que já disse que deve muito a Álvaro Uribe, o ex-Presidente que tem marcado o poder político deste século no país de Pablo Escobar.

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