Superchunk solitários mas bem acompanhados
Wild Loneliness é o 12.º álbum da banda veterana que nunca deixou de fazer bons discos. Têm com eles nomes como Mike Mills, Sharon Van Etten, dois Teenage Fanclub, Tracyanne Campbell, dos Camera Obscura, ou Owen Pallett, de Final Fantasy.
No ano passado, Lou Barlow, baixista dos Dinosaur Jr.– que estiveram mais de uma década arredados de novos lançamentos –, dizia ao Ípsilon que ninguém queria ouvir mais do que quatro canções novas ao vivo, e que a maioria do que a sua banda gravou depois de ter voltado ao activo nunca sequer foi tocado ao vivo. Não é esse o caso dos Superchunk, uma das grandes bandas de indie-rock/power pop/punk americanas. Estiveram dez anos sem lançar discos, isto depois de uma série de clássicos dos anos 1990. Voltaram em 2011, e, desde então, volta e meia voltam ao activo, a soarem a Superchunk, mas sempre com discos diferentes e frescos e cujas canções ainda hoje fazem parte de alinhamentos. Wild Loneliness, 12.º álbum da banda, é um desses. Saiu no fim de Fevereiro e já chegou aos concertos, de onde não deverá sair.
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