Ouka Leele (1957-2022), a fotógrafa que não se levava demasiado a sério
Tomou o nome de uma estrela inventada de uma constelação misteriosa, vinda do underground madrileno. Com ele assinou uma obra fotográfica onírica que impulsionou a movida e ajudou enterrar o franquismo.
A ideia que fica é que Ouka Leele foi regressando permanentemente à sua infância de cada vez que queria exprimir-se pela arte, sobretudo quando o universo criativo envolvia imagens, fossem elas desenhadas, pintadas ou fotografadas. A obra que a artista espanhola foi erguendo desde meados dos anos 1970 parece sempre contaminada — no bom sentido da palavra — por uma curiosidade infantil, um deslumbramento renovado, como quem descobre todos os dias pela primeira vez novas cores, novas formas; como quem não tem amarras, quando se trata de experimentar.
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