Colômbia, um país no seu labirinto de amor e cólera

No país de Gabriel García Marquez, o realismo tem, por estes dias, pouco de mágico e muito de violento. Viagem a Bogotá antes das eleições presidenciais que podem mudar a Colômbia.

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A dupla de candidatos que segue à frente em todas as sondagens, Gustavo Petro e a sua vice, Francia Márquez EPA/ERNESTO GUZMAN JR

As manhãs de domingo no Parque 93, em Bogotá, são iguais às de qualquer cidade do mundo: famílias passeiam crianças e cães; homens e mulheres, jovens ou não, procuram um lugar ao sol, sentam-se nos bancos ou na relva com um livro, um telemóvel ou um café na mão. Com os picos dos Andes ao fundo, a vida corre plácida como se estivéssemos em Lisboa ou em Copenhaga, e não num país onde a violência, como se já não fosse elevada, aumentou visivelmente neste ano de eleições legislativas e presidenciais.

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