As Lazy Sessions Guadalupe regressam a Braga para tardes de música até ao pôr-do-sol

Esta é a primeira edição desde que começou a pandemia. Durante os quatro sábados de Junho actuam Vaiapraia, 10000 Russos, Blu Samu, Dice, Manel Cruz, Ocenpsiea, B Fachada e No!ON.

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Manel Cruz foi um dos curadores do evento. Este ano sobe ao palco no penúltimo sábado do Lazy Sessions Guadalupe Andreia Gomes Carvalho/ARQUIVO

Depois de dois anos de paragem, as Lazy Sessions regressam ao Parque de Guadalupe, em Braga, já no próximo mês. Com oito actuações de bandas e músicos nacionais e quatro DJ sets, segue-se o mesmo modelo dos anos anteriores: quatro sábados de música tocada até ao pôr-do-sol.

Se não fosse a pandemia, esta seria a quinta edição realizada na mesma cidade, depois de em 2018 o evento ter abandonado o Jardim das Virtudes, no Porto, onde se realizava desde 2014, entre Agosto e Outubro. Em Braga, reserva-se o mês de Junho para estas tardes de música marcadas sem qualquer contrapartida para o público – a entrada será gratuita, como sempre foi.

Arrancam esta nova ronda de concertos pós-confinamento os Vaiapraia, com o seu rock furioso a remeter para a década de 1990, que se juntam ao psicadelismo dos 10000 Russos, para na semana seguinte se passar para o rap de Blu Samu e de Dice. Na penúltima semana sobe ao palco Manel Cruz, que em 2019 lançou Vida Nova, e Ocenpsiea, a tocar em casa. As Lazy Sessions encerram com B Fachada e No!ON. As tardes serão pintadas com o som de quatro Djs: Dj Squash, Dj Serial, Dj King Fu e Dj CelesteMariposa. As portas do parque abrem às 15h e fecham às 21h.

A primeira edição de Braga, em 2018, à qual responderam à chamada cerca de três mil pessoas, segundo a organização, contou com a curadoria de Adolfo Lúxuria Canibal, Branko e Manel Cruz. Este ano não há nomes sonantes a preparar o cartaz do evento por onde já passaram Ana Deus, Surma, KESO, JP Simões, Memória de Peixe ou Grandfather's House. De acordo com Sónia Ramos, da equipa que organiza as Lazy Sessions Guadalupe (LSG), esse ano foi uma excepção que não assenta nos critérios que estão na base do conceito inicial. Porém, não rejeita que poderá voltar a acontecer no futuro. “A base é proporcionar tardes agradáveis de Verão para os bracarenses e outros portugueses e estrangeiros”, sublinha.

Algo que também não está fechado é a possibilidade de chegarem a outras cidades. Ainda assim, salienta, num horizonte próximo, apesar de já terem recebido convites, a ideia é manterem-se em Braga. Quando começaram no Jardim das Virtudes, a ideia era “dar a conhecer” ao Porto um espaço pouco conhecido dos portuenses, pelo menos na altura em que o evento arrancou – não confundir com o Passeio das Virtudes, que fica a poucos metros. Cumprida a meta de se apresentar o espaço à cidade, seguiram para Braga, “onde vive a maior parte dos membros da organização”. A escolha do local para as LSG seguiu a mesma lógica: “O espaço estava fechado e poucos bracarenses o conheciam”. Hoje já não é assim, assegura.

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