Porque há, nos EUA, uma propensão tão grande para assassínios em massa?

Quase uma década depois do massacre em Sandy Hook, que se pensava poder mudar a mentalidade legisladora nos EUA, já são 900 os ataques do género, segundo Joe Biden. O atentado em Uvalde é já o 27.º em 2022 e o 119.º desde 2018.

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Venda de ouro e de armas junto com uma igreja nos EUA BRIAN SNYDER/Reuters

Divisões raciais profundas, cultura da violência, falta de resposta em matéria de cuidados mentais, abandono familiar, tudo respostas que poderiam explicar porque são os Estados Unidos um país onde os episódios de atacantes que disparam indiscriminadamente contra muitas pessoas se tornaram comuns. No entanto, como escreve o New York Times, esses factores também existem noutros países e não resultam na multiplicação dos incidentes do género. Daí que apenas uma constante ajude a explicar a razão porque há tantos norte-americanos que um dia resolvem entrar num templo, numa igreja, numa discoteca, num supermercado, numa escola e começar a disparar indiscriminadamente, matando pessoas: a quantidade de armas disponíveis.

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