Segurança Social paga apoio de 60 euros a mais 280 mil famílias na próxima semana

Apoio para ajudar cidadãos com menores recursos na compra de produtos alimentares é pago na sexta-feira, 27 de Maio. Total de beneficiários da medida pode chegar a um milhão de agregados familiares, segundo a última cntabilização da tutela.

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O apoio pretende compensar o aumento de preço do cabaz alimentar Adriano Miranda

A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, afirmou ao jornal Eco que o apoio de 60 euros criado para ajudar as famílias mais carenciadas por causa da subida generalizada dos preços dos produtos alimentares vai chegar na próxima semana a mais 280 mil agregados familiares de baixos rendimentos.

O cheque será pago pela Segurança Social na próxima sexta-feira, 27 de Maio.

O universo de pessoas abrangidas é superior ao inicialmente projectado pelo Governo. As 280 mil famílias em causa são agregados familiares que recebem as prestações sociais mínimas, mas que não têm acesso à tarifa social de electricidade, escreve o Eco.

No final de Abril, a Segurança Social pagou o apoio a 762,3 mil agregados familiares que beneficiam da tarifa social de electricidade. Entretanto, com o alargamento desta medida às famílias que recebem prestações sociais e que não têm acesso à tarifa mais baixa, o Governo contava serem abrangidas mais 68 mil famílias. Esse universo foi revisto em alta, com o executivo a anunciar na semana passada que a ajuda iria cobrir mais 200 mil agregados. Mas, afinal, o número adicional é de cerca de 280 mil, reviu a ministra Ana Mendes Godinho.

Com isso, o total de beneficiários da medida ronda um milhão de agregados (1.042.320).

Ao Eco, a ministra do Trabalho explicou que o aumento do número de beneficiários pagos nesta segunda fase da medida — de 68 mil para 200 mil, agora revistos para 280 mil — resultou de um “cruzamento de dados dos agregados que não têm tarifa social” de electricidade.

“Objectivo desta medida é chegar o mais eficazmente possível às pessoas mais atingidas, apoiando as pessoas mais vulneráveis face ao aumento dos preços”, afirma Ana Mendes Godinho, referindo-se ao facto de os 60 euros por família pretender compensar o aumento de preço do cabaz alimentar.

O mesmo jornal recorda que, na semana passada, o ministro das Finanças, Fernando Medina, disse que o Governo ainda não decidira se iria repetir este apoio, nem se o iria ampliar. “Continuaremos a olhar atentos à situação e tomaremos as medidas em cada circunstância”, referiu Medina.

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