A loucura de D. Pedro segundo Laís Bodanzky

A realizadora de Como Nossos Pais atira-se a uma releitura da história do rei que abandonou o Brasil para vir instalar a filha no trono português: uma viagem no túnel do tempo, uma fantasmagoria surreal em alto mar.

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NFS Nuno Ferreira Santos - 9 Maio 2022 - PORTUGAL, Lisboa - Entrevista a Lais Bodanzky, realizadora brasileira, no palacio das Galveias Nuno Ferreira Santos/Espaço cedido por: CML/DMC/DRB/BIBLIOTECA PALÁCIO GALVEIAS

“No Brasil, Pedro é visto como uma caricatura — um homem fanfarrão, que nunca estudou, sem ideias próprias. Em Portugal, Pedro é um herói clássico, que tira Portugal do obscurantismo e o traz para a idade contemporânea.” Laís Bodanzky (São Paulo, 1969) faz uma pequena pausa no discurso, para produzir efeito. “Eu vi que ele não era essa caricatura nem esse herói, porque Portugal não conhece a vida anterior dele no Brasil, e o Brasil não sabe da história dele em Portugal. Onde está o homem nesses dois opostos?”

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