Hezbollah e aliados perdem maioria no Parlamento do Líbano

Primeiras eleições legislativas desde o colapso económico do país, em 2019, dão força a candidatos independentes que lideraram os protestos desse ano contra os partidos do sistema. Ao mesmo tempo, as Forças Libanesas, um partido cristão próximo dos Estados Unidos e da Arábia Saudita, reforçou a sua influência.

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O independente Yassin Yassin foi eleito no distrito eleitoral de Bekaa II e afastou o actual vice-presidente do Parlamento, Elie Ferzli Reuters/AZIZ TAHER

A revolta e a desilusão com os partidos mais influentes do sistema político do Líbano, após três anos de um colapso económico e social que deixou 80% da população a viver abaixo do limiar de pobreza, traduziram-se num reforço dos candidatos independentes e da oposição nas eleições legislativas de domingo. O bloco do movimento muçulmano xiita Hezbollah, apoiado pelo Irão, perdeu a maioria no Parlamento, e o maior partido cristão é agora uma formação próxima dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

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