Sexo, autodestruição e regeneração: isto é Marina Otero a voltar à vida
Fuck Me, peça-catarse que a coreógrafa e encenadora argentina criou enquanto estava a recuperar de uma lesão grave na coluna, é um dos destaques da última semana do FITEI. Para ver esta terça-feira, no Rivoli.
Em 2019, um dos piores pesadelos de Marina Otero – e de qualquer bailarina – entrou-lhe pela vida adentro. Três hérnias discais, agravadas por uma rotina intensa de treinos, ensaios e espectáculos, atiraram-na para uma sala de operações, deixando-a temporariamente sem conseguir caminhar, dançar e ter relações sexuais. Porque isso está tudo ligado, diz a coreógrafa, encenadora e performer argentina, para quem o corpo, sobretudo o seu, tem sido a matéria fundacional de uma prática artística que começou bem cedo, nos subúrbios de Buenos Aires, entre aulas de dança clássica, dança jazz “muito enérgica mas muito foleira”, e coreografias inventadas durante reuniões familiares aos domingos, em casa dos avós.
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