Estado não vendeu uma única propriedade na Bolsa de Terras criada há dez anos

Pensada para combater o abandono dos terrenos agrícolas, públicos e privados, a Bolsa Nacional de Terras está longe de ser um sucesso. Desde 2012 ajudou a vender e arrendar 372 propriedades, mas só 36 pertenciam directamente ao Estado. E foram todas arrendadas.

Foto
Até agora, porém, o Estado não vendeu através da Bolsa Nacional de Terras um único dos quase seis mil “terrenos” Miguel Manso

A ideia agradou a muita gente. Com os meios da Administração Pública e com o vasto património que o Estado detém em terrenos agrícolas, muitas vezes abandonados, mas também com as terras privadas cujos donos as querem vender ou arrendar, seria possível criar uma bolsa de terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril que facilitasse o acesso à terra a quem a não a tem. Passados dez anos, os resultados estão longe de cumprir as expectativas e a Bolsa Nacional de Terras (BNT) encontra-se praticamente inactiva.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.