José Ramos-Horta: “Timor vive em paz, mas não vive em tranquilidade”
“Às vezes, o estatuto de neutralidade beneficia-nos”, diz Ramos-Horta, que toma posse como Presidente de Timor-Leste dentro de dias. Devia ter sido tentado para a Ucrânia. “Agora não sei, talvez seja too late.” Breve balanço dos 20 anos da independência de Timor, das falhas, progressos e desafios. E um conselho para os jovens: estuda.
José Ramos-Horta toma posse como sétimo Presidente de Timor-Leste na noite de 19 de Maio, em Tasitolu, nos arredores de Díli, horas antes de o país celebrar 20 anos de independência. Foi líder da resistência diplomática contra a ocupação indonésia, Prémio Nobel da Paz, ministro, primeiro-ministro e Presidente. Agora, aos 72 anos, e após uma década sem cargos governativos, foi eleito chefe de Estado de novo, nas eleições de Abril, com 62% dos votos. Recandidatou-se por sentir que o país está sem “um governo forte”, porque quer dar “tranquilidade” aos timorenses e para finalizar o processo de adesão à ASEAN.
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