As esquerdas e a guerra na Ucrânia, entre o cisma e o seguidismo
Manifesto de 38 partidos comunistas e operários e 27 organizações juvenis criticam Moscovo e Kiev. PCP e JCP não subcreveram.
Não foi necessariamente a 24 de Fevereiro, com a invasão da Ucrânia pelos tanques do Kremlin, que as esquerdas se começaram a demarcar do regime de Vladimir Putin. Bem antes, os caminhos políticos de Moscovo suscitaram dúvidas, depois da queda do Muro de Berlim e da implosão da União Soviética. Mas com a invasão tudo piorou: houve um cisma e os inevitáveis seguidismos por conveniência geopolítica ou sobrevivência económica.
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