Os corpos negros “permaneceram demasiado tempo invisíveis” na história da fotografia
Presidente do Departamento de Fotografia e Imagem na Tisch School of the Arts da Universidade de Nova Iorque, Deborah Willis passou pelo ciclo de conferências Visualidades Negras do Centro Cultural de Belém, que termina no próximo dia 18. Investigadora incansável da presença (e da ausência) dos afro-americanos nas representações culturais dos Estados Unidos, é também a história de um país que tem vindo a reconstituir.
Convidada do ciclo de conferências Visualidades Negras, que decorre até dia 18 no Centro Cultural de Belém (CCB), Deborah Willis (Filadélfia, 1948), presidente do Departamento de Fotografia da Tisch School of the Arts da Universidade de Nova Iorque e directora do Center for Black Visual Culture/Institute for African American Affairs da mesma instituição, estuda há várias décadas as multifacetadas histórias da fotografia, da cultura visual e da beleza à luz dos significados do corpo negro e do género. Um trabalho pioneiro, difícil e revelador – assim podemos descrevê-lo – e que através de exposições e publicações tem vindo a permitir a preservação e a redescoberta da fotografia afro-americana.
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