Nos últimos anos, vão aparecendo questões que, num passado mais distante, não conseguia escutar. Uma pode ser assim formulada: como posso conciliar o amor pelo rock e pela pop anglo-saxónica com a rejeição do imperialismo dos Estados Unidos e a deriva neo-liberal que no século XX se tornou, neste país, hegemónica? A confiança na democracia — por mais imperfeita que esta seja — pode ser o laço fino que prende os dois sentimentos. Canadiano de origem, Neil Young (Toronto, 1945) marcou indelevelmente a história da música pop-rock do país vizinho e não apenas na condição de músico.
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