Futebol, a mão de Deus

Um presidente de uma equipa que ganha jogos goza de uma quase impunidade junto dos adeptos. O sonho não é ter um clube exemplar do ponto de vista da licitude e da deontologia mas sim ter um clube campeão.

“A Mão de Deus” de Paolo Sorrentino é uma boa representação do poder do futebol. Uma história autobiográfica e uma homenagem aos pais do realizador, que morreram num acidente doméstico numa noite em que decidiu assistir ao Napoli a jogar em casa. Os dramas atravessam o filme mas, em nenhum momento, a paixão pelo futebol, e o amor ao Maradona, são ultrapassados pelos sentimentos causados por algum desses dramas. A possibilidade de contratação de Maradona pelo Napoli leva cada uma das personagens ao delírio. Nada é mais importante. Seria uma boa ideia para enredo. Mas terá mesmo acontecido.

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