Chegou o vinho mais caro do mundo e o vendedor é português
Nunca provei o Liber Pater, nem julgo que vá alguma vez provar, porque não tenciono comprar nenhuma garrafa, nem tenho amigos dispostos a gastar 30 mil euros numa garrafa de vinho. E, se tivesse, não seria um bom amigo se não conseguisse convencê-los a gastar o dinheiro num carro eléctrico ou até num tractor, por exemplo.
Foi pura coincidência. Tinha acabado de ler uma notícia sobre o roubo de máquinas agrícolas na cidade ucraniana de Melitopol por parte das tropas russas, que as levaram depois para a Chechénia. Imaginei logo o barbudo Kadirov em cima de uma debulhadora, acompanhado de outros barbudos em tractores, a entrarem Chechénia adentro a gritar “glória à Rússia!” e “Putin é o nosso querido pai!”. Pelos vistos, os ucranianos estão a revelar-se mais espertos do que os russos contavam e desactivaram a maquinaria à distância, pelo que Kadirov e os outros barbudos ou esperam pela paz ou terão que vender tudo em peças, se quiserem tirar algum proveito do roubo.
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