Cinco figuras do 30.º título do FC Porto

De entre os 35 jogadores que os “dragões” já utilizaram nesta época, o PÚBLICO seleccionou cinco que foram determinantes para esta conquista.

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JOSE COELHO

Luis Díaz

Já não é jogador do FC Porto, para desgosto dos adeptos “azuis e brancos”, mas Luis Díaz teve um peso enorme no título dos “dragões” em 2021-22. Contratado no início da época 2019-20 ao Junior Barranquila, o extremo colombiano teve uma adaptação surpreendentemente rápida e fácil ao futebol europeu, mas foi na primeira metade desta temporada, depois de sair da sombra de Jesús Corona, que se afirmou como o melhor jogador do FC Porto e da Liga portuguesa, com 14 golos e quatro assistências nas 18 primeiras jornadas.

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Uribe

O filão colombiano parece ser inesgotável para o FC Porto na última dúzia de anos — Falcao, Guarín, James, Jackson, Díaz —, mas Matheus Uribe foge ao padrão de jogadores que os “dragões” têm recrutado na Colômbia. Contratado para substituir Herrera, Uribe foi um investimento alto (quase 10 milhões de euros por 85% do passe) para um atleta de 28 anos que teria pouca margem para resultar em lucro financeiro, mas o rendimento desportivo tem sido inquestionável. Com uma fiabilidade tremenda, o médio foi um dos imprescindíveis nas escolhas de Sérgio Conceição.

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Otávio

A forma como se entrega ao jogo — por vezes em demasia — faz com que Otávio seja adorado pelos adeptos portistas e odiado pelos adeptos rivais. Encaixando como uma luva na cultura do FC Porto, o médio criativo não é só suor. Com qualidade técnica e táctica para dar e vender, o “25” pode superar os números totais da época passada (cinco golos e 12 assistências) e a sua influência já não se resume ao FC Porto: foi dos melhores nos dois jogos da selecção de Portugal no play-off de apuramento para o Mundial 2022, no Qatar.

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Vitinha

Na época passada andou pela Premier League e voltou para o FC Porto com o “peso” de o Wolverhampton ter considerado excessivo pagar 20 milhões de euros para o contratar em definitivo. Esse valor é consensualmente considerado muito baixo para o que vale Vitinha hoje. Sem ter começado como titular, o talentoso médio conquistou um espaço que era de Sérgio Oliveira e, a partir do início de Dezembro, formou com Uribe a melhor dupla de médios do campeonato. Já leva 44 jogos (três golos e quatro assistências) e já se estreou pela principal selecção portuguesa.

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Diogo Costa

Quem acompanhou o percurso de Diogo Costa nas equipas de formação do FC Porto e nas selecções de Sub-17, Sub-19 e Sub-21, sabia que o guarda-redes que nasceu em Rothirst, na Suíça, estava destinado a ser um dos melhores do mundo. No entanto, na passagem para sénior, a afirmação de Diogo Costa foi travada por outro guarda-redes de muita qualidade (Marchesín). Porém, quando a oportunidade surgiu no início desta época, Conceição ficou sem margem de manobra. Com bom porte físico, frio e jogo de pés de qualidade, Diogo Costa tem garantido estabilidade e confiança.

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