Inês Teixeira: o desenho à deriva no espaço

Inez Teixeira mostra a primeira grande antológica dos seus desenhos.

Inez Teixeira cita a forma, o espaço e pensamento romântico num trabalho sobre oimpalpável, o inatingível
Fotogaleria
Inez Teixeira cita a forma, o espaço e pensamento romântico num trabalho sobre oimpalpável, o inatingível António Jorge Silva
Inez Teixeira cita a forma, o espaço e pensamento romântico num trabalho sobre oimpalpável, o inatingível
Fotogaleria
Inez Teixeira cita a forma, o espaço e pensamento romântico num trabalho sobre oimpalpável, o inatingível António Jorge Silva
R
Fotogaleria
R António Jorge Silva

Estas obras de Inez Teixeira nascem de um entendimento alargado da disciplina do desenho. Nuno Faria assina a curadoria. Quem o conhece sabe do seu gosto pelas linguagens insólitas, os trilhos secretos da prática artística, os lugares nada comuns para onde alguns artistas gostam de se retirar para trabalhar. Inez Teixeira, que leva prática de pintura há décadas, revela-se aqui também como autora de um desenho mais livre, mais centrado no questionamento do espaço, do modo como ele é definido e representado. Dito de outra forma: o trabalho sobre o espaço do suporte, a marca da sua pintura que com frequência se ancora apenas em si própria, desdobra-se aqui, na liberdade do desenho, em profunda reflexão sobre a paisagem, as formas que a constituem, e mesmo sobre o corpo que a habita. É que a paisagem é também espaço. E o desenho talvez seja a técnica mais adequada para o pensar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar