Guterres pede mais “pausas humanitárias” após retirada de civis de Mariupol
O secretário-geral da ONU mostrou “satisfação” pela retirada “bem-sucedida” de 101 civis do complexo industrial Azovstal. Guterres espera que a coordenação contínua da ONU com Kiev e Moscovo “leve a mais pausas humanitárias”.
- Em directo. Siga os últimos desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia
- Guia visual: mapas, vídeos e imagens que explicam a guerra
- Especial: Guerra na Ucrânia
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou esta terça-feira “satisfação” pela retirada “de mais de 100 civis" do complexo industrial siderúrgico Azovstal, na cidade ucraniana de Mariupol, pedindo “mais pausas humanitárias”.
“Estou satisfeito por mais de 100 civis terem sido retirados com sucesso da siderúrgica Azovstal em Mariupol, numa operação coordenada com sucesso pelas Nações Unidas e pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha”, disse Guterres em comunicado.
O secretário-geral disse esperar que a coordenação contínua da ONU com Kiev e Moscovo “leve a mais pausas humanitárias”, que “permitirão aos civis uma passagem segura para longe dos combates e que a ajuda chegue às pessoas onde as necessidades são maiores”.
A ONU anunciou esta terça-feira a retirada “bem-sucedida” de 101 civis há semanas encurralados no complexo industrial siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, cidade cercada pelo exército russo que, entretanto, lançou sobre ela uma nova ofensiva.
“Estou feliz e aliviada por confirmar que 101 civis foram retirados com êxito da fábrica siderúrgica de Azovstal, em Mariupol”, declarou a coordenadora humanitária das Nações Unidas para a Ucrânia, Osnat Lubrani, citada num comunicado.
Segundo a responsável, mais 58 pessoas foram retiradas de Manhush, uma cidade nos arredores de Mariupol, no sudeste do país, no âmbito desta operação coordenada pelas Nações Unidas e o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e iniciada a 29 de Abril, com o acordo das partes em conflito, na sequência de compromissos feitos pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, nas suas recentes visitas a Moscovo e Kiev.