Isabel Mota: “A fundação tem uma dimensão social cada vez mais forte”

Isabel Mota acaba esta terça-feira o seu mandato na Gulbenkian e deixa uma fundação onde a cultura coexiste com apostas crescentes na ciência ou no apoio social. Finda a dependência do petróleo, com activos maiores do que nunca e um leque mais alargado de actividades, a Gulbenkian, diz Isabel Mota, tem a independência, o poder de pensar livremente, como o seu maior valor.

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A Gulbenkian tem a independência, o poder pensar livremente, como o seu maior valor, diz Isabel Mota Rui Gaudêncio

No gabinete luminoso da presidência da Gulbenkian há montanhas de livros, obras de arte e um elefante de pechisbeque com um significado especial: foi o presente que a companhia petrolífera tailandesa que comprou a Partex deixou à administração como sinal de boa sorte. Isabel Mota parece ter aproveitado os votos tailandeses. Com 3,7 mil milhões de euros para gerir, a Gulbenkian desmultiplica-se em novas frentes para ser, além de uma fundação marcadamente cultural, um agente que quer influenciar as políticas públicas e ajudar a transformar o país.

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