Há muito espaço no fundo, mas não é para todos
O investimento em infraestruturas tecnológicas nas universidades e instituições portuguesas tem sido muito reduzido e claramente insuficiente para manter a competitividade do nosso ecossistema de ensino e investigação científica.
Em Dezembro de 1959, Richard Feynman deu uma palestra na Universidade de Caltech, na Califórnia, que veio a influenciar profundamente uma nascente área da física, que se veio a tornou conhecida como nanotecnologia. Nessa conferência, que tinha como título “There's Plenty of Room at the Bottom” (Há muito espaço no fundo), Feynman imaginou que, num futuro não muito distante, a tecnologia permitir-nos-ia manipular átomos um a um, criando assim novos materiais, novas moléculas e novas nano-máquinas, tão pequenas que poderiam ser usadas em tarefas até então impensáveis. Inspirado pelas ideias de Feynman, Kim Eric Drexler escreveu, em 1986 um livro intitulado “Engines of Creation”, que popularizou a designação “nanotecnologia”, um termo que tinha sido usado pela primeira vez em 1974 por Norio Taniguchi.
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