Esta noite não está nada Frágil

O IndieLisboa apresenta em competição uma das estreias mais desconcertantes e promissoras do cinema português recente: Frágil é um “filme de juventude” que é também um gesto de resistência.

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Uma primeira longa-metragem entre a irrisão, o nonsense e o desespero DR

Primeira longa-metragem de um jovem realizador, história de um rapaz dos nossos dias que busca o escape de um quotidiano cinzento no club que promete uma outra identidade ou nos afters que se estendem pela manhã fora com os amigos, Frágil apresenta-se como aquilo a que se poderia chamar, com um toque de condescendência, um “filme de juventude”. É verdade, na acepção mais estrita do termo. Mas essa definição não faz justiça nenhuma ao happening indescritível, entre a irrisão, o nonsense e o desespero, da primeira longa de Pedro Henrique, “nome artístico” de João Eça (n. 1993), em boa hora escalada para a competição nacional do IndieLisboa (sessões na segunda 2 às 19h no cinema São Jorge e quarta 4 às 22h no cinema Ideal).

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