O vale era verde: a Plural e a indústria das novelas portuguesas fazem anos

A maior produtora de ficção audiovisual do país, a Plural Entertainment, faz este sábado 30 anos. Breve visita à máquina de fazer novelas da TVI, um rótulo nem sempre confortável mas que espelha um “fenómeno social transversal”, diz Gabriela Sobral. Aqui todos os minutos são preciosos, mas há tempo para Paulo Futre dar entrevistas ou Paula Neves descobrir a religião.

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Paula Neves num dos cenários de "Rua das Flores" nuno ferreira santos

É preciso andar quase um quilómetro para passar da porta e chegar ao interior da pastelaria da Rua das Flores. Não é a maior ombreira do mundo, é mesmo só a magia da televisão — desfeita numa visita aos bastidores da maior produtora de ficção audiovisual portuguesa, em que quase nada é o que parece. Os actores Paula Neves, Joaquim Horta ou Rita Lelo estão no interior do café do bairro ficcional da novela da TVI, onde os bolos e as sobremesas são de plástico e cartão. Na sua esplanada, o ex-futebolista Paulo Futre dá uma entrevista com vista para uma rua feita só de fachadas suportadas por andaimes e “tijolo burro”. Um destes momentos é gravado no estúdio 1, o outro no exterior a meio do vale da Quinta dos Melos, em Bucelas. Tudo acontece na casa da Plural Entertainment, que este sábado faz 30 anos de vida.

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