Empresa da Greenvolt vai fornecer energia limpa à T-Mobile polaca

A subsidiária polaca da Greenvolt, a V-Ridium Power, está a desenvolver projectos de renováveis na Polónia e Grécia. Contrato com a T-Mobile Polska tem duração de 15 anos.

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O presidente da Greenvolt, João Manso Net Daniel Rocha

A subsidiária polaca da Greenvolt vai fornecer energia renovável à operadora de telecomunicações T-Mobile Polska durante 15 anos.

A empresa presidida por João Manso Neto anunciou esta quinta-feira que “o fornecimento a uma das maiores operadoras de telecomunicações da Polónia será feito através de parques solares e eólicos, com uma capacidade total instalada de 98MW [megawatts]”.

Este contrato de longo prazo de fornecimento de energia será assegurado pela Augusta Energy, uma joint-venture entre a gestora de activos alemã KGAL e a V-Ridium Power, empresa que opera no mercado polaco e que é detida a 100% pela empresa portuguesa.

Segundo a Greenvolt, a energia limpa que será fornecida anualmente à T-Mobile Polska (a partir do primeiro trimestre de 2023) é equivalente ao consumo médio de 66 mil famílias e permitirá evitar a emissão de 145 mil toneladas de CO2, por ano.

Tendo a Altri como accionista de referência, a Greenvolt actua no sector da biomassa, na promoção de projectos eólicos e solares fotovoltaicos e na geração distribuída de energia renovável.

Através da V-Ridium Power, a Greenvolt está a desenvolver diversos projectos eólicos e solares, em mercados como o polaco e o grego.

Na semana passada, a empresa cotada na bolsa de Lisboa anunciou a aquisição de 50% da espanhola Univergy Autoconsumo, com opção de compra da totalidade do capital aos sócios Univergy Solar e Remigio Abad.

Fundada em 2019, a Univergy Autoconsumo desenvolve e instala soluções de energia solar fotovoltaica no segmento empresarial em Espanha.

Em Portugal, a Greenvolt lançou-se no segmento do autoconsumo e comunidades de energia com a criação da Energia Unida.

Ainda no solar, a empresa tem em construção a central solar fotovoltaica de Tábua, que terá uma potência instalada de 48 MW e deverá entrar em operação no decorrer deste ano.

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