Cesária e Pixinguinha ou quando a música vai ao cinema
Cesária Évora está esta quinta-feira num ecrã do IndieLisboa, enquanto Pixinguinha é retratado num filme recente protagonizado por Seu Jorge.
Seja em documentários ou biografias ficcionadas, é antiga a ligação entre música e cinema. Umas vezes com resultados admiráveis, outras anódinos ou decepcionantes. Ora esta quinta-feira o IndieLisboa 2022 inclui no seu programa um documentário que, nem que seja pelo título, atrai logo a atenção. Chama-se Cesária Évora e terá esta noite (na sala da Culturgest, às 21h30) a sua estreia europeia, depois da estreia mundial nos Estados Unidos (em Março, no festival South by Southwest, em Austin) e de uma passagem pelo Brasil, onde foi exibido na 27.ª edição do festival É Tudo Verdade, que terminou no passado domingo em São Paulo. Realizado por Ana Sofia Fonseca, o filme agradou aos brasileiros, a julgar pelas notas publicadas online. Fagner Morais, do site Music on the Run, viu-o e diz que “valeu muito a pena”; Bernardo Castro, do site Vertentes do Cinema, aponta-o como “uma das maravilhas” que o festival proporcionou (embora lamente “alguns problemas relativamente sérios de edição”); e Solange Peirão, no blogue Letras In.Verso e Re.Verso, apresenta-o como “um belo documentário”, fazendo votos para que, “em breve, esteja disponível nos cinemas e nas redes do streaming.” Com este pequeno lote de opiniões avulsas por intróito, o resto fica por conta de quem acorrer à Culturgest.
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