“Uma das primeiras vítimas colaterais da guerra na Ucrânia é o Grupo de Visegrado”, escreve Jacques Rupnik no diário Le Monde. O professor de Sciences Po de Paris, com uma vasta obra sobre a Europa de Leste, começa por lembrar a visita a Kiev dos primeiros-ministros polaco e checo, logo a 15 de Março — foram os primeiros —, num forte sinal de apoio a Volodomir Zelensky. O chefe do Governo eslovaco, Eduard Heger, visitou Kiev há 10 dias. Os três, continua Rupnik, revêem-se na leitura que o próprio Presidente Zelensky faz do conflito – o choque entre “dois mundos diferentes”, que se opõem nos valores essenciais que defendem. Os três estão na linha da frente do apoio à resistência ucraniana à invasão russa. O quarto membro do grupo, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, destaca-se pela ausência. Não foi nem tenciona ir a Kiev.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.