Que futuro há na Ucrânia para as pessoas LGBTI? “Tortura, resistência ou liberdade”
De Kharkiv (Carcóvia) às trincheiras de Kiev, activistas LGBTI recusam-se a deixar o país onde cresceram, mesmo perante um cenário em que Putin os governe. Viktor, Anastasiia e Vira não estão apenas a defender cidades e civis, mas décadas de progresso da Ucrânia independente, onde já se fala sobre “igualdade, respeito e dignidade”, para lá da orientação sexual ou identidade de género.
Entre duas frases: silêncio. Viktor pede alguns segundos. Interrompeu o discurso para poder ouvir um combate no terreno, próximo o suficiente para o acompanhar da trincheira onde se esconde, longe o suficiente para conversar em segurança. Sussurra um palavrão e pega nas palavras exactamente onde as tinha deixado.
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