Que futuro há na Ucrânia para as pessoas LGBTI? “Tortura, resistência ou liberdade”

De Kharkiv (Carcóvia) às trincheiras de Kiev, activistas LGBTI recusam-se a deixar o país onde cresceram, mesmo perante um cenário em que Putin os governe. Viktor, Anastasiia e Vira não estão apenas a defender cidades e civis, mas décadas de progresso da Ucrânia independente, onde já se fala sobre “igualdade, respeito e dignidade”, para lá da orientação sexual ou identidade de género.

Foto
Bloco do Kharkiv Pride junta-se para a Marcha do Orgulho LGBTI de Kiev, em 2021. Na fotografia: Vira Chernygina e Anna Sharyhina STARICHENKO HANNA/Kharkiv Pride

Entre duas frases: silêncio. Viktor pede alguns segundos. Interrompeu o discurso para poder ouvir um combate no terreno, próximo o suficiente para o acompanhar da trincheira onde se esconde, longe o suficiente para conversar em segurança. Sussurra um palavrão e pega nas palavras exactamente onde as tinha deixado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 14 comentários