Atlético obrigado a correr riscos diante do City

Derrota na primeira mão força os espanhóis a procurarem o golo, mas Diego Simeone não deverá fugir ao guião das transições e contra-ataques.

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EPA/PETER POWELL

O Atlético de Madrid não fez um único remate no jogo da primeira mão, em Inglaterra, teve apenas 33% de posse de bola diante do Manchester City, mas o 1-0 permite-lhe chegar na quarta-feira (20h, Eleven) bem vivo ao encontro decisivo dos quartos-de-final da Champions, em Espanha.

Com Herrera e Giménez indisponíveis, o Atlético irá tentar aplicar a receita que tem sido a imagem de marca do seu treinador nos últimos anos, nos palcos europeus. “Pressão, transições rápidas e o que conseguirmos fazer no ataque será importante”, resume Diego Simeone, elogiando um adversário com uma “filosofia instalada e consagrada”.

É verdade que o Manchester City cumpriu os mínimos em casa, mas a margem é curta para gerir e Pep Guardiola espera um Atlético mais atrevido. “Vai ser um jogo diferente. Em casa, eles criam problemas, defendem bem e contra-atacam. Vão ser mais intensos no meio-campo ofensivo”, antevê o técnico.

Naquele que será o 100.º jogo do City na Liga dos Campeões, João Félix (autor de sete golos nos últimos 10 jogos) deverá ser uma peça importante para o Atlético tentar virar a eliminatória.

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