Numa França cansada e “em cólera”, a abstenção é a grande ameaça nas presidenciais
Está tudo em aberto na primeira volta das presidenciais francesas deste domingo. Os dois candidatos melhor posicionados, Emmanuel Macron e Marine Le Pen, deverão passar à segunda volta. Mas a imprevisibilidade é grande. Receia-se que a abstenção chegue perto dos 30%.
A democracia está em sobressalto. O que é que aconteceu nas últimas duas semanas em França? Como é que se passou de uma campanha mais do que morna, com a previsível reeleição do actual Presidente Emmanuel Macron, para a situação explosiva à beira da primeira volta das eleições, este domingo, com a total incerteza sobre o desfecho? No dia das eleições, nada parece garantido para Macron (A República em Marcha), separado por apenas dois pontos percentuais (24 contra 22) da sua principal rival, a candidata de extrema-direita Marine Le Pen (União Nacional).
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