A palavra é uma arma

Pasolini usou as personagens como ideias de uma metáfora que, entre os condicionamentos do espírito e a vontade da carne representa a crise de uma sociedade obcecada com o individualismo. Nuno M. Cardoso acrescenta consistência a esta visão.

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Albano Jerónimo e Beatriz Batarda, encenação de Nuno M. Cardoso raquel balsa
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raquel balsa

O homem sobre o palco está morto. Apesar disso não é de meias-palavras e na sua voz dorida explica o como e o porquê que o levaram aquele estado, o processo porque passou, o raciocínio e as circunstâncias que o trouxeram até ao momento crucial em que a morte surgiu como a solução justa e inevitável. O palco torna-se breu. As palavras ecoam, porém. E pesam, enquanto começam a percorrer esta via dolorosa.

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