A palavra é uma arma

Pasolini usou as personagens como ideias de uma metáfora que, entre os condicionamentos do espírito e a vontade da carne representa a crise de uma sociedade obcecada com o individualismo. Nuno M. Cardoso acrescenta consistência a esta visão.

beatriz-batarda,albano-jeronimo,pier-paolo-pasolini,critica,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
Albano Jerónimo e Beatriz Batarda, encenação de Nuno M. Cardoso raquel balsa
beatriz-batarda,albano-jeronimo,pier-paolo-pasolini,critica,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
raquel balsa

O homem sobre o palco está morto. Apesar disso não é de meias-palavras e na sua voz dorida explica o como e o porquê que o levaram aquele estado, o processo porque passou, o raciocínio e as circunstâncias que o trouxeram até ao momento crucial em que a morte surgiu como a solução justa e inevitável. O palco torna-se breu. As palavras ecoam, porém. E pesam, enquanto começam a percorrer esta via dolorosa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar