Sobrecarregados por horas extraordinárias e escalas cansativas, sem tempo para a família, com medo de falhar e traumatizados por acidentes graves em que estiveram envolvidos, nomeadamente, atropelamentos. O retrato dos maquinistas ferroviários portugueses, traçado por dois estudos relacionados com a sua qualidade de vida e os factores de risco associados à profissão, é preocupante. Ouvidos directamente, num conjunto de reuniões com grupos focais, eles apontam as escalas rotativas de trabalho e a má qualidade do material que operam como os principais factores de desgaste.
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