Os nossos netos vão ter saudades do tempo das framboesas
Não consigo deixar de dar um saltinho em parafuso cada vez que compro framboesas frescas num supermercado. Sejamos claros: compramos muitas e comemos todas. Não é uma paixão. Não é sequer um vício. São um baluarte, como o café da manhã. Ou o pão.
As saudades de boca são as melhores. Doem menos do que as outras porque as memórias são doces. Não são complicadas nem desmentidas. Algumas deixam um sabor que dura para sempre nas paredes da boca. E nem sequer precisam de ser comidas outra vez.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.