A chuva estava prevista para as nove horas. Indiferente à precisão suíça, foi sendo sucessivamente adiada e até agora não caiu um pingo de água. Recordo-me da dicção compassada de um anúncio televisivo. Exemplo fascinante, silabicamente perfeito, persegue-me há dias, embora não consiga dizer a que produto se refere: “Se di-ze-mos que um pro-du-to faz al-go (pausa dramática) é por-que po-de-mos com-pro-vá-lo”. No caso da meteorologia, não há outro remédio senão ir ajustando o produto à realidade. No site informativo do tempo para a próxima semana, incluindo hoje, a chuva foi remetida para as cinco da tarde.
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