A ovelha branca

Da Islândia, chega-nos uma seguríssima primeira obra de um aluno de Béla Tarr, paredes-meias com o fantástico mas muito mais preocupado com o humano: Cordeiro

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Bastam a câmara, os actores, a paisagem para criar a suspensão de descrença
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Cordeiro é capaz de ser — e desculpem-nos começar por aqui — o único filme capaz de fazer a ponte entre Béla Tarr e Björk. Tarr é creditado no genérico como “produtor executivo” desta primeira obra do islandês Valdimar Jóhansson, que foi seu aluno na escola de Sarajevo Film Factory; Jóhansson assina o argumento a meias com o escritor e letrista Sjón (Sigurjón Sigurdsson) que colaborou regularmente com a ex-vocalista dos Sugarcubes (inclusive no musical de Lars von Trier Dancer in the Dark). E insere-se na crescente vaga de filmes “contíguos” ao fantástico, tendo começado a sua carreira na paralela de Cannes Un Certain Regard (no mesmo ano em que a Palma de Ouro foi para Titane) antes de gerar um assinalável frou-frou nos circuitos críticos internacionais.

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