Marcelo recusou continuação de Gomes Cravinho na Defesa
Presidente da República quis pôr fim a clima “divisionista” entre chefias militares e Governo, mas defendeu que era essencial alguma “continuidade” nos Negócios Estrangeiros por causa da guerra na Ucrânia.
A saída de João Gomes Cravinho do Ministério da Defesa foi uma exigência que o Presidente da República fez ao primeiro-ministro, sabe o PÚBLICO. O argumento foi o mau clima criado entre o ministro e várias chefias militares. Isto após um ano de polémicas por causa da nova Lei Orgânica de Bases das Forças Armadas e também por causa dos conflitos com nomeações de chefes militares que, em alguns casos, envolveram mesmo o Presidente da República, como na “primeira” e falhada nomeação do almirante Gouveia e Melo para chefe do Estado-Maior da Armada no dia seguinte à sua saída do cargo de coordenador da “task-force” da vacinação contra a covid-19.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.