Negociar a paz com quem escolheu a guerra

O Ocidente não pode voltar a acreditar que Putin vai desistir da agressão por apreciar a paz, cultivar os acordos e respeitar os direitos humanos.

Um mês depois da agressão da Rússia à Ucrânia, a guerra parece ter caído num impasse. A procura de caminhos para a paz torna-se cada vez mais urgente. Há neste empenho uma saudável preocupação: a ofensiva militar da Rússia continua a provocar uma perturbadora onda de sofrimento humano. Como há um inegável problema: não se vislumbram soluções diplomáticas capazes de garantir ao mesmo tempo a integridade territorial da Ucrânia e permitir que Vladimir Putin possa salvar a face.

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