Sem conseguir tratamento para a doença mental do filho e num acto de desespero, Lisa abdicou da custódia
“Ninguém censura uma criança por ter cancro. Ninguém culpa os seus pais”, constata Lisa Rowe. “Mas as pessoas simplesmente não encaram as doenças mentais da mesma maneira.”
Sentada dentro do carro no parque de estacionamento do tribunal, Lisa Rowe olhou para o seu reflexo no retrovisor. “Será esta a imagem de uma boa mãe?”, perguntou. Ainda tinha um hematoma no braço direito onde o filho, de 17 anos, a tinha agarrado três semanas antes, gritando palavrões, quando ela o levava à escola. E, quando fechou os olhos, ainda conseguia sentir as mãos dele à volta da sua garganta, algo que acontecera há um ano.