Bloco não decapita líderes e o futuro desta liderança ainda está por ditar
Num partido que valoriza o “colectivo”, os dirigentes bloquistas preferem não falar da sucessão de Catarina Martins. Mas a discussão em torno do rumo estratégico do partido não deixa de ser uma prioridade. Porém, há condicionamentos que poderão prolongar a continuidade da actual coordenadora.
A mais de um ano da próxima reunião magna, o Bloco de Esquerda rejeita discutir a sucessão de Catarina Martins e aposta no debate sobre qual deverá ser o rumo estratégico do partido. Na cultura do Bloco, independentemente dos resultados eleitorais, não há lugar para a “decapitação” política de lideranças ― sublinharam já dirigentes do partido como Jorge Costa e Mariana Mortágua ― e, por outro lado, ainda faltam quatro anos (e duas convenções) até às próximas eleições legislativas.
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