Benjamin Moser: Susan Sontag é “uma chave que nos ajuda a entender o mundo”
As pessoas não prestaram atenção ao que Sontag disse quando decorriam outras guerras, afirma o autor da biografia daquela que foi uma das mais estimulantes intelectuais do século XX. “Fico muito frustrado, o mundo não aprende.”
“Foi instrutivo passar algum tempo nos Balcãs e ver como a Susan [Sontag] denunciava que, se não interviéssemos na Guerra da Jugoslávia, seria o começo de um período muito negro para a Europa”, conta ao Ípsilon, num português fluente e sotaque brasileiro, o norte-americano Benjamin Moser. Quando fez 60 anos, Susan Sontag estava em Sarajevo e as bombas caíam.
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