Indústria automóvel acelera o passo rumo à descarbonização – mas ainda não chega
Motores mais pequenos, electrificação, procura por outras formas de energia limpa, como o hidrogénio (verde) ou os raios solares. Seja pelo cerco montado por regulamentos mais apertados ou por uma consciência apurada, a indústria mostra-se com vontade de mudar o paradigma. Mas ainda falta muito até chegar ao patamar do zero.
Poucas vezes o caminho da indústria automóvel se mostrou tão nublado. Se, por um lado, a mobilidade é uma exigência cada vez maior, por outro, é imperativo reduzir a emissão de gases com efeito de estufa se se quer controlar o aumento da temperatura global. De acordo com um relatório das Nações Unidas, citado por um estudo da consultora PricewaterhouseCoopers, a frota mundial de automóveis particulares deverá triplicar até 2050. E, sem que haja alterações significativas ao parque automóvel, tal poderá resultar num aumento da poluição de carbono que poderá restringir a capacidade do mundo de limitar o aumento da temperatura a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.