Inspectores do SEF disponibilizam-se para prestar apoio aos cidadãos ucranianos fora do horário de trabalho

Voluntários requereram autorização ao Director Nacional do SEF para abrir os postos de atendimento fora do normal horário de funcionamento para que os inspectores que se voluntariem possam receber pedidos de asilo daqueles cidadãos.

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Já há voluntários do SEF em praticamente todo o país, nomeadamente em Aveiro, Beja, Caia, Lisboa, Madeira, Porto e Setúbal. Rui Gaudencio

Vários elementos da Carreira de Investigação e Fiscalização (CIF) do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) manifestaram disponibilidade para, no seu tempo livre, seja após o fecho das respectivas unidades orgânicas, seja ao fim-de-semana, prestarem apoio aos cidadãos ucranianos que fugiram do seu país de origem e procuram refúgio em Portugal.

Em declarações ao PÚBLICO, Renato Mendonça, presidente do Sindicato dos Inspectores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras (SIIFF), explicou que o Director Nacional do SEF, Tenente General Luís Botelho Miguel, foi informado dessa disponibilidade, na passada terça-feira, mas ainda não foi dada uma resposta.

Segundo Renato Mendonça, já há bastantes voluntários que estão dispostos a abdicar do seu tempo livre para ajudar a aligeirar todo o procedimento documental.

O PÚBLICO sabe que, na informação que foi envidada ao Director Nacional do SEF, era também referido que,” dentro daquela que é a missão do SEF, reforçada agora pela Resolução do Conselho de Ministros, aliada à iniciativa solidária e sentido de missão de cada um”, estes voluntários requereriam a autorização para abrir os postos de atendimento fora do normal horário de funcionamento para que os inspectores que se voluntariem possam receber pedidos de asilo daqueles cidadãos.

Além disso, é também sugerida a abertura de candidaturas mensais para voluntários que queira ajudar na missão de receber e documentar estes cidadãos, sem comprometer a actividade diária de cada unidade orgânica e os agendamentos já previamente efectuados.

Já há voluntários em praticamente todo o país, nomeadamente em Aveiro, Beja, Caia, Lisboa, Madeira, Porto e Setúbal.

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