Os índios da praia fluvial
A quarta ficção longa do demasiado raro José Nascimento é um filme tão simpático como frustrante.
José Nascimento é um daqueles casos peculiares do cinema feito em Portugal, um realizador muito mais do que estimável mas que apenas consegue produzir a longuíssimos intervalos e parece ficar quase sempre aquém do seu verdadeiro talento. Casa Flutuante, que traz data de 2020, é apenas a quarta longa de ficção numa carreira iniciada como montador nos anos quentes do pós-25 de Abril, após Repórter X (1987), Tarde Demais (1999), ainda o seu melhor filme, e o decepcionante Lobos (2007).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.