Caso EDP: Ministério Público avança com o arresto de bens em três casas de Manuel Pinho

Buscas domiciliárias estão a ter lugar também nas zonas do Porto e Albufeira.

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Manuel Pinho daniel rocha

O Ministério Público (MP) avançou esta manhã com um arresto provisório de bens em três casas do antigo ministro Manuel Pinho, no âmbito do processo EDP/CMEC, segundo noticiaram o Correio da Manhã e a CNN Portugal. Manuel Pinho é suspeito de corrupção, branqueamento de capitais, fraude fiscal e participação económica em negócio.

A quinta em Braga onde o antigo governante se encontra em prisão domiciliária é um dos três alvos de buscas.

Segundo um comunicado do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), estas buscas são todas domiciliárias e estão a ter lugar também nas zonas do Porto e Albufeira.

Refere o DCIAP que as diligências visam “a recolha de novas provas, bem como de instrumentos, produtos e vantagem dos crimes em investigação, entre os quais, de corrupção passiva para acto ilícito por titular de cargo político com vantagem de valor consideravelmente elevado, de participação económica em negócio também por titular de cargo político e branqueamento”.

No comunicado, o DCIAP sublinha ainda que, “em resultado da prática de parte dos factos em investigação, só um arguido terá causado ao Estado um prejuízo de 1,2 mil milhões de euros, sendo que, do Grupo Espírito Santo, terá recebido indevidamente, pelo menos, 1 milhão e 265 mil euros” e que, “até Junho de 2012, o mesmo arguido, terá obtido ainda outras vantagens no valor total cerca de cinco milhões de euros”.

Estas buscas contam com o apoio da Direcção de Investigação Criminal da GNR (equipas de Inspecção Judiciária e Digital Forense), do Departamento de Investigação Criminal da Direcção Nacional da PSP e do Comando Distrital do Porto da PSP.

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