Vítor Ramalho: “Não podemos deixar a gestão do Governo passar para o PS e os partidos de protesto passarem para a rua”
O socialista Vítor Ramalho, amigo e assessor de Mário Soares durante dez anos em Belém, lembra as lições de uma história muito parecida com a que Portugal começa a viver: uma maioria absoluta e um grande envelope financeiro. Está preocupado e deixa avisos.
Nos 10 anos em que foi assessor do Presidente Mário Soares, Vítor Ramalho – portador de uma vasta carreira política em que também foi deputado e membro do Governo - assistiu a uma dissolução do Parlamento e acompanhou as duas maiorias absolutas de Cavaco Silva numa época em que Portugal recebeu o primeiro grande envelope de fundos europeus, em resultado da adesão à então CEE. O paralelo com a situação actual é evidente. O que podemos aprender com a história?
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