Uma cimeira pouco convencional para restabelecer a relação que a covid-19 desfez
Chefes de Estado e governo da União Europeia e União Africana retomam a suas suas reuniões magnas em contexto pandémico e com as atenções focadas na crise com a Rússia. Quebra das patentes das vacinas, retorno de migrantes ou conversão da dívida em novos empréstimos são alguns dos temas sensíveis em discussão.
O “ambicioso” pacote de investimentos que vão ser oficialmente anunciados no final da 6.ª cimeira entre a União Europeia e a União Africana, e que inclui dezenas de projectos nas áreas das infra-estruturas, educação e saúde, já está mais do que fechado. Mas a declaração política conjunta, na qual os chefes de Estado e governo dos dois continentes se comprometem a reforçar a sua parceria económica e aprofundar a sua cooperação política, ainda estava a ser negociada horas antes da cerimónia de abertura do evento, que reúne 80 delegações, esta quinta e sexta-feira, em Bruxelas — os 27 Estados-membros da UE e os 51 membros activos da UA (os quatro Estados suspensos em resultado de golpes de Estado não foram convidados).
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