Repetir a votação é o melhor pedido de desculpas
Para que o processo não se arraste mais ainda e atire a formação do Governo para as calendas, era exigível que o acto eleitoral reproduzisse as mesmíssimas condições da votação de 30 de Janeiro e não fosse apenas presencial, o que poderia dar azo a uma sucessão de impugnações.
O Parlamento não aproveitou os dois anos da última legislatura para clarificar o processo de voto dos emigrantes, apesar dos problemas identificados nas eleições de 2019, que agora se repetem. O Parlamento não o fez porque o voto dos emigrantes só representa quatro lugares no hemiciclo, porque não havia pressa nenhuma nisso e porque continuam a ser olhados de soslaio e só são lembrados, cerimonialmente, uma ou duas vezes por ano.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.