Godard paira sobre Berlim

A obra e o pensamento do autor de O Acossado são recorrentes nesta edição do festival - nos seus filmes e noutros a concurso, como os de Bertrand Bonello ou Rithy Panh.

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A iraniana Mitra Farahani coloca em "conversa por e-mail" Godard e Ebrahim Golestan

No princípio estava Godard. Não há por onde fugir à coisa: foi a sua geração que, para o bem e para o mal, instaurou um novo cânone, um novo modo de ver e pensar o cinema, porque já não era possível voltar ao mundo “de antes”. E Jean-Luc Godard pode não ser (e não é!) o único a ter mudado a maneira como vemos o cinema, mas é alguém que, hoje, aos 92 anos de idade, continua a pensá-lo e a fazê-lo como mais ninguém. Mesmo que - como diz às tantas o ​escritor, poeta e cineasta iraniano Ebrahim Golestan, que tem 99 anos de idade - ele possa ser um bocado pretensioso.

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