Plano manuscrito apreendido em casa do jovem não tinha dados detalhados sobre o ataque

O estudante de 18 anos foi transferido para a ala psiquiátrica do hospital-prisão de Caxias, pouco depois de ter dado entrada no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Segundo a PJ, há, pelo menos, dois anos que consumia vídeos sobre massacres em escolas

Foto
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa RITA CHANTRE/Arquivo

A folha manuscrita que o estudante universitário de 18 anos teria presa num placard do quarto que alugava nos Olivais é um dos meios de prova apresentados para suportar o pedido de prisão preventiva do jovem suspeito de planear um atentado, a mais gravosa medida de coacção que acabou por ser decretada esta sexta-feira pela juíza de instrução. O papel descrevia uma sucessão de actos, como sair de casa ou chegar à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde o jovem estudava, e a cada momento correspondia uma hora precisa. A determinada altura, estaria escrito: “Começar o ataque”. Uns minutos mais tarde, estava previsto “o fim”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.