Esta histeria do “atentado” serviu para quê, exactamente?

Com a ajuda do Governo, a PJ está a tentar recuperar o protagonismo de há 20 anos. Ou muito me engano, ou a razão para a cara do João estar espalhada por todo o lado é essa.

O pobre João não teve direito à presunção. Desde quinta-feira, o inimigo público número 1 de Portugal é um miúdo de 18 anos que não chegou a matar ninguém, e que nunca saberemos se realmente mataria, mas que foi, entretanto, declarado culpado de querer matar. Donde, toda a sua vida, mais a vida da sua família, mais a vida dos seus amigos, tem vindo a ser exposta na televisão em horário nobre. É caso para perguntar: onde estão os fanáticos da presunção de inocência quando precisamos deles?

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